A exemplo do que ocorre em vários municípios baianos, prefeitos derrotados deixam uma esteira de débitos com fornecedores, abandonam serviços públicos essenciais e não quitam salários de servidores. 

Em Ilhéus, o ex-prefeito Mario Alexandre (Marão), deixou a cidade num verdadeiro caos. Um dos setores mais atingidos foi o da Limpeza Pública, onde no final do ano a coleta deixou de ser feita e o lixo se espalhou por toda a cidade causando constrangimento e indignação não só aos moradores como a turistas que visitavam a cidade.

Para completar, os servidores não receberam os salários do mês de dezembro, e a nova gestão sob o comando do prefeito Valderico Junior quitou os atrasados nesta segunda-feira, dia 13.  

EMERGÊNCIA NA SAÚDE

Outro setor bastante afetado foi o da Saúde, onde o prefeito foi obrigado a decretar situação de emergência por conta do desabastecimento das unidades básicas além de equipamentos dilapidados, a exemplo de veículos quebrados sem condições de uso. A gestão passada deixou no caixa da secretaria, apenas 4 mil reais.

DINHEIRO DA CULTURA VOLTOU À UNIÃO

Até hoje, representantes da cultura ilheense lamentam a negligência e a irresponsabilidade do governo Marão por não ter cumprido os prazos exigidos pelo governo federal que destinavam recursos de R$ 1,6 milhão para pagamentos de projetos culturais aprovados pela Lei Paulo Gustavo. Por conta disso, o dinheiro foi devolvido à União e os agentes culturais que trabalharam com afinco para apresentar documentos comprobatórios de projetos tiveram que amargar essa derrota e ficaram sem esses recursos.