TRÊS ANOS DEPOIS, ASSASSINATO DE SERVIDOR PÚBLICO MORTO COM 64 TESOURADAS PERMANECE INSOLÚVEL
TRÊS ANOS DEPOIS, ASSASSINATO DE SERVIDOR PÚBLICO MORTO COM 64 TESOURADAS PERMANECE INSOLÚVEL



Tonet por Tonet

Tonet por Tonet
O servidor público municipal, Alexsandro Santana de Jesus (40 anos) foi assassinado em novembro de 2021 com 64 tesouradas, na casa onde morava, no bairro Califórnia, aqui em Itabuna. O crime teve grande repercussão na comunidade, porém até agora, ninguém foi indiciado ou preso, o que leva a família a protestar contra a negligência e a morosidade da polícia em solucionar o caso.
Falando no TVINews, (no quadro "Ela por Elas" apresentado pela advogada Ursula Matos) na manhã desta segunda-feira (24), a irmã da vítima, Eliene Santana, mostrou-se indignada quanto à morosidade da polícia em chegar até o suspeito do crime, que se encontra foragido, em São Paulo. Bastante emocionada, ela narrou sua jornada em busca do autor do homicídio contra o seu irmão, revelando que tem investigado por conta própria, inclusive conseguiu imagens de uma câmera em frente à casa de Alexsandro, que mostra o suposto criminoso entrando e saindo da casa da vítima. “Inclusive, ele tem uma tatuagem no antebraço, bastante visível nas imagens e era vizinho do meu irmão”, diz ela. “Não sei que tipo de relacionamento ele tinha com meu irmão, até porque nada do imóvel foi roubado, tinhas latinhas de cerveja espalhadas pela casa e ele simplesmente despareceu”, ressalta.
Eliene, desesperada, revela ainda que sua mãe que encontrou o corpo do filho, até hoje não se recuperou e passa por uma grande crise de depressão. Ela pede urgência na solução do caso e na prisão do criminoso, que segundo ela, através das redes sociais, conseguiu localizar o seu paradeiro e passou para a polícia.
“Temos que prender esse homem que praticou um crime horrendo contra um cidadão de bem, trabalhador e dedicado à sua família que sempre foi amável, alegre e solidário com todos da nossa comunidade; a família, bem como toda a sociedade merece uma resposta para esse crime bárbaro que já tem mais de três anos e até agora, está insolúvel”, enfatizou Eliene.