Quatro anos depois, moradores da rua de Palha (bairro Maria Matos) até hoje não receberam as casas. Embora não tivessem sido registradas vítimas, o prejuízo material foi muito grande e os moradores daquela área perderam além das casas, móveis, utensílios domésticos e principalmente ficaram sem acolhimento durante todo esse período sobrevivendo às custas de um mísero auxílio-aluguel no valor de R$ 379,50 pagos pela Prefeitura.

DEMANDA TEMPO

Num encontro entre o titular da SEMPES (Secretaria da Promoção Social e Combate à Pobreza), José Trindade e integrantes de uma comissão de moradores da Rua de Palha, a explicação para a aprovação do projeto de construção das novas casas “é por conta dos entraves burocráticos e exigências legais, que foram interrompidas para adequações, a exemplo da definição de um novo terreno para edificação”, justificou.

Segundo Trindade, “a aprovação definitiva do projeto e, em seguida, a realização do processo de licitação para escolha da empresa construtora demanda tempo. É burocrático e, infelizmente, não depende somente do governo municipal. Agora com as adequações feitas pela SIURB no projeto, sob o comando da secretária Sônia Fontes, estamos esperando que nos próximos 90 dias o provável início da construção das casas”, ressaltou.

Quanto ao auxílio-aluguel, que também esteve na pauta de reivindicação dos moradores “esse valor por força da lei a Administração Municipal não pode ultrapassar o valor de R$ 379,50”, disse o titular da SEMPES.

Presentes à reunião, representantes da SIURB (Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo), também informaram detalhadamente todas as etapas do projeto, desde a sua apresentação inicial em 2022 até janeiro de 2025, quando foram concluídas as adequações exigidas.