MANIFESTAÇÃO PELA ANISTIA COM BOLSONARO REÚNE MILHARES DE APOIADORES NA AV. PAULISTA
MANIFESTAÇÃO PELA ANISTIA COM BOLSONARO REÚNE MILHARES DE APOIADORES NA AV. PAULISTA



Tonet por Tonet

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Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro estiveram participando de uma grandiosa manifestação em defesa da anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, neste domingo à tarde na av. Paulista, em São Paulo. O ato contou com a presença de sete governadores: Tarcísio de Freitas (SO), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Ratinho Junior (PR), Wilson Lima (AM) e Jorginho Melo, de Santa Catarina além de deputados e lideranças de diversos partidos, como o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
COMO FOI
A manifestação que teve cunho pacífico foi muito bem organizada e teve a concordância dos participantes de não portarem faixas ofensivas e teve como foco na maioria dos discursos, a defesa do projeto de lei em tramitação na Câmara que concede anistia a condenados pelos atos anti democráticos.
Um dos destaques foi o pronunciamento do deputado Nikolas Ferreira (PL/MG), que como sempre, demonstrou coragem e ousadia em fazer duras críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) além de chamar os ministros de “ditadores de toga”.
ESCANCARAR A DITADURA
O ex-presidente Jair Bolsonaro em seu discurso além de pedir anistia para os presos condenados pelos atos “supostamente” golpistas, fez também duras críticas ao STF e ao presidente Lula. Defendeu ações do seu governo citando o trabalho realizado por sua equipe econômica, a criação do pix e voltou a insistir que houve “interferência” no resultado das eleições de 2022.
Segundo Bolsonaro, “o golpe só não foi perfeito porque ele estava fora do país, nos EUA” e portanto, “tais acusações não procedem até porque ninguém executa um golpe sem armas, sem tanques, e principalmente, sem uma liderança”, enfatizou.
Lembrou ainda, em seu discurso que sua inelegibilidade é injusta só pelo fato de ter se reunido com embaixadores ao passo que Lula foi recebido por traficantes, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro e o caso foi considerado como “ação social” do governo. Além disso, o ex-presidente frisou que “eleições em 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia e escancarar a ditadura”.
ESTIMATIVA DE PÚBLICO
Embora o número de participantes seja divergente, a Secretaria de Segurança Pública de SP e pesquisadores da USP divulgaram um publico aproximado de pessoas presentes na manifestação em torno de 600 mil pessoas. Esse número, segundo a PM paulistana pode ser ampliado para 700 mil ao se considerar a concentração de grande parte de apoiadores em ruas transversais à av. Paulista.