Maria da Glória Andrade Galvão desaparece aos 93 anos de idade. Carioca, veio morar na Bahia após casar com o odontólogo Carlito Galvão, de tradicional família Itabunense. Mãe de Eduardo Galvão, médico, já falecido. Sogra de Maria Fernanda (Nanda) Nunes Galvão.  Avó de Carlitinho e Maria Eduarda.

Nos anos dourados Glorinha se tornou um ícone da sociedade Itabunense. Elegante, educada, glamurosa, inteligente, anfitriã de primeira abria as portas para o seu tradicional caruru, na famosa casa da rua Ruffo Galvão onde só entrava o high society da época. Chás beneficentes, desfiles de modas, festas sofisticadas, almoços e jantares. Uma mulher à frente do seu tempo, coroada de requinte, estilo e elegância. Um tempo onde mal educados e absolutamente medíocres não tinham vez. Lembranças de coisas boas, de apoio, de palavras de conforto, de abraços verdadeiros. Saudades dessa amiga que se foi hoje e me fez chorar.