ITABUNA. POR FALTA DE COMIDA CRIANÇA VENEZUELANA MORRE EM ABRIGO ASSISTIDO PELA PREFEITURA
ITABUNA. POR FALTA DE COMIDA CRIANÇA VENEZUELANA MORRE EM ABRIGO ASSISTIDO PELA PREFEITURA



Tonet por Tonet

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Por falta de assistência humanitária, uma criança venezuelana morreu com sinais de desnutrição em fase aguda, aqui em Itabuna. A menina que já havia sido hospitalizada com os mesmos sinais de desnutrição em abril., recebeu tratamento, se recuperou, mas voltou a ser internada às pressas nesta terça-feira (7), vindo a óbito por conta de estar com diarréia e baixo peso. No atestado de óbito, as causas da morte foram registradas como choque séptico, sepse, gastrointerite bacteriana e distúrbio hidroeletrolítico grave.
IMIGRANTES
A menina de origem indígena era venezuelana e estava com seus pais e mais 50 imigrantes que fugiram do regime do Nicolás Maduro e se refugiaram em Itabuna desde setembro do ano passado. Aqui na cidade, foram alojados pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPES), num colégio estadual desativado e abandonado, em condições precárias, no bairro da Mangabinha.
Além do local ser insalubre, não existe higienização adequada de onde exala forte odor de sujeira. Para completar, um muro nos fundos desse colégio caiu devido a infiltrações na estrutura em decorrência das chuvas.
ESCLARECIMENTO
Através da Assessoria da Comunicação, a Prefeitura de Itabuna através da SEMPES se defende e disse que “lamenta o ocorrido” ressaltando que vem promovendo “a assistência necessária à subsistência dos imigrantes com o fornecimento de todas as refeições, material de limpeza e higiene pessoal”. Além disso, informa ainda que a Coordenadoria da Defesa Civil vistoriou a unidade escolar para a adoção de providências.
Mais adiante em nota divulgada à imprensa, a Prefeitura de Itabuna esclarece que “oferece atendimento em saúde, encaminhamento para a rede escolar e cuidados sanitários, tendo inclusive contado com o apoio da concessionária Biosanear em ação de educação ambiental; do Comitê Intersetorial de Refugiados; e do Núcleo Especializado em Migrantes ligados a Universidade Federal da Bahia (UFBA)”.