A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), vai apresentar um boletim de ocorrência na Delegacia da Polícia Federal, em Ilhéus, sobre a violência entre elementos das famílias indígenas venezuelanas (da tribo Warao), temporariamente abrigadas no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães,  (Mangabinha), onde ocorreram incidentes no domingo, dia 12.

CONFUSÃO, BADERNA E BEBEDEIRAS

Segundo informações de moradores do bairro, grupo de imigrantes se envolveu em bebedeiras no abrigo humanitário, onde houve atritos entre o cacique, a mulher e um cunhado, bastante alcoolizado. A confusão se estendeu a um dos bares do onde outros indivíduos também bebiam, tendo um deles dado um tapa no rosto de uma criança o que irritou a mãe dela que chamou vizinhos.

A PM foi acionada e além de apaziguar os ânimos entre os brigões, prestou assistência aos feridos levando-os ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, onde foram atendidos e liberados.

Segundo a secretária interina da SEMPS Luciana Seara, depois do incidente de domingo foi acionado o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); Conselho Tutelar; Secretaria de Segurança e Ordem Pública (SESOP); Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI); defensorias públicas do Estado (DPE-BA) e da União (DPU); e toda a rede de proteção.

Lembrando que na semana passada, uma criança indígena venezuelana faleceu sob suspeita de desnutrição e pneumonia no Hospital Manoel Novaes. A Prefeitura se defende das acusações de abandono e negligência, ressaltando que há nove meses, a Prefeitura de Itabuna fornece a assistência humanitária à subsistência dos imigrantes indígenas venezuelanos, com o fornecimento de todas as refeições, inclusive especial às crianças”, explica Luciana Seara.