A instabilidade com o fornecimento de energia fornecida pela Coelba e a possiblidade de uma redução de custos operacionais fez com que a EMASA (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) começasse a discutir uma alternativa para resolver esse problema. Além do alto custo que onera significativamente os cofres da empresa, a Emasa lida rotineiramente com sucessivas paralisações que além de causarem prejuízos geram insatisfação aos usuários do sistema de abastecimento de água. 

ECONOMIA ENTRE 30 a 35%

Integrantes da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA) estiveram reunidos para discutir uma alternativa inédita: a migração para o mercado livre de energia.

O consultor, Thiago Oliveira, que participou por videoconferência, expôs as vantagens da migração para o mercado livre de energia, que pode gerar uma economia mensal entre 30 e 35 % nos custos operacionais da EMASA.

De acordo com Thiago Oliveira, a migração da empresa para o novo mercado livre, gera uma economia significativa, sem a necessidade de investimento inicial, além de buscar recuperar eventuais créditos com pagamentos de tarifas a maior junto à concessionária de energia elétrica.

“Com a adesão ao mercado livre, a distribuidora sai do processo de compra junto às geradoras de energia. O consumidor, no caso a EMASA, passa a comprar direto do gerador e a distribuidora, continua com a tarefa de fazer a energia chegar ao destino final” explicou.

Para o presidente da EMASA, Ivan Maia, essa transição possibilita a obtenção do selo sustentável, reconhecido internacionalmente, que traz benefícios como maior reputação, fidelização de clientes, acesso a novos mercados e redução dos custos operacionais”, destacou.