A Colômbia não quis, a Argentina também desistiu. Agora, o Brasil é a bola da vez e poderá sediar a Copa América.  O anúncio foi feito esta semana pela Conmebol que já oficializou à CBF a quem caberá a organização dos jogos aqui no país.  Estados e Municípios divergem quanto a sediarem os jogos, mas até agora, somente Pernambuco, do governador Paulo Câmara (PSB) se mostrou contrário a um dos eventos mais importantes do cenário esportivo sul –americano. Existem também àqueles que são favoráveis desde que se obedeçam aos rígidos protocolos sanitários impostos por cada Estado. Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Brasília, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo mostraram-se favoráveis ao evento esportivo. Já na Bahia, Ruy Costa (PT), disse que caso o Estado venha a receber partidas continua mantida a proibição de entrada da torcida nos estádios. “Não há possibilidade de flexibilizar regras para que a Bahia seja sede; seguiremos o mesmo padrão em relação ao futebol; não será permitido público, se a exigência for público, aqui na Bahia não haverá essa flexibilização”, frisou o governador.  Já a Conmebol está criando a expectativa  de que pelo menos na final da competição o público  tenha acesso  aos estádios, ainda que de forma reduzida. O governo  federal ainda não bateu o martelo sobre o assunto, segundo  o Ministro da Casa Civil,  Luis Eduardo Ramos, que se reuniu com a CBF através de videoconferência e logo em seguida declarou que "as  tratativas  para sediar o evento ainda estão em andamento; e caso  a competição se realize não receberão público". O ministro  ressaltou que além  da proibição de acesso das  torcidas aos  estádios " é importante que todos os participantes (dez times  com dez  grupos, 65 pessoas por delegação) estejam todo vacinados;  essa  foi a imposição que fizemos á CBF", assinalou  o ministro. O início  da primeira fase de grupo da Copa América  está marcado para o  dia 13 de junho.