PREFEITURA AUTORIZA SOM AO VIVO. MAS VAI PUNIR QUEM DESCUMPRIR NORMAS
PREFEITURA AUTORIZA SOM AO VIVO. MAS VAI PUNIR QUEM DESCUMPRIR NORMAS

Tonet por Tonet

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Diante da pressão de profissionais ligados a área de entretenimento e com o apoio de entidades ligadas ao comércio, a Prefeitura de Itabuna voltou atrás e decidiu pela autorização de som ao vivo em bares, botecos, restaurantes e similares. Numa reunião nesta quarta (dia 26) com a diretoria da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), foram estabelecidos novos critérios e foram feitas algumas avaliações, visto que apesar da flexibilização contida no decreto anterior, vários estabelecimentos descumpriram os protocolos com normas de funcionamento, provocando aglomerações. Representantes do setor presentes à reunião assinaram um Termo de Compromisso quanto à responsabilidade de todos no cumprimento dos protocolos estabelecidos no decreto. Eles também concordaram que deve haver uma fiscalização mais rigorosa, porque uma minoria está descumprindo o decreto e com isso criam dificuldades e prejudicam a maioria. Pelo novo decreto está autorizada a execução de som ao vivo nos bares, restaurantes e similares, com a estrutura de som ambiente, desde que mantido o distanciamento social, bem como o cumprimento de todas as medidas de saúde e segurança estabelecidas no protocolo de prevenção. Os donos dos estabelecimentos foram advertidos de que só serão permitidas mesas com seis lugares e está proibido o serviço de bebidas aos clientes que estejam em pé.
SITUAÇÃO DIFÍCIL
A situação dos músicos, cantores, instrumentistas, tecladistas e toda uma gama de artistas que têm nessa profissão a sua única fonte de renda cada vez mais se complica e traz dificuldades para a categoria. Trabalhando há mais de 30 anos em eventos e em espaços públicos e/ou privados, a cantora Juliane Ramos, lamenta a decisão, principalmente para muitos que dependem exclusivamente da noite para sustentar a família. Ela explica que desde março do ano passado está impossibilitada de fazer o seu trabalho por conta das restrições a nível municipal com o Toque de Recolher e outras medidas restritivas sendo que sua renda caiu em mais de 75 por cento. Juliane, que além de cantora é tecladista partiu para uma nova alternativa: dar aulas de piano e assim garantir sua sobrevivência “até a pandemia acabar”, ressalta.