Construído na rodovia Jorge Amado, na altura do km 21, próximo à sede da Ceplac, portanto já em território do vizinho município de Ilhéus, o novo aterro sanitário de Itabuna foi inaugurado ontem e já a partir desta terça os caminhões compactadores irão descartar o lixo no novo local.  A área do lixão localizada próxima ao Hospital de Base há mais de 40 anos será fechada e as famílias que viviam ali em condições precárias vão ser assistidas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza.  O novo aterro é resultante de uma parceria entre o Município e a empresa  Central de Valorização de Resíduos (CVR) Costa do Cacau com o objetivo de atender a demanda de tratamento, valorização e disposição final dos resíduos em cumprimento à Lei nº 14.026 de julho do ano passado, a lei do Marco do Saneamento, que estabelece prazo para o fim de lixões em todo o país.  Alguns reconhecem como um grande passo na conservação ambiental e na melhoria das condições de saúde da população com a destinação de resíduos sólidos domiciliares e hospitalares para um aterro sanitário. Outros, acham que a escolha do local tem sido alvo de críticas porque a estrada   além de ser um corredor de exportação, que integra o porto do Malhado em Ilhéus é uma das mais importantes para o setor de turismo na Costa do Cacau. A rodovia Ilhéus-Itabuna que em época eleitoral é sempre lembrada para sua duplicação, agora vai ter que enfrentar mais um desafio: o aumento no fluxo do tráfego naquela área, principalmente com a intensa presença de caminhões coletores de lixo que vão disputar espaços com ônibus, carretas, motos, bicicletas, carros de passeios, etc. E ainda no horário de pico, com vans e micro-ônibus que circulam em direção à UESC vindos de vários municípios do sul do Estado.  Presente ao ato inaugural, o secretário estadual do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira disse que trata-se de um marco histórico para o sul da Bahia e Itabuna. “A iniciativa do governo municipal encaminha para uma mudança de mentalidade política em benefício do meio ambiente”, frisou o secretário.