As fortes chuvas que estão caido no sul da Bahia trazem de volta um problema recorrente aqui em Itabuna com o acúmulo de baronesas que obrigou a Prefeitura a montar uma força-tarefa para a remoção de toneladas dessas plantas aquáticas.
Há pelo menos um mês que as baronesas (macrófitas) vêm sendo carreadas pela calha do rio Cachoeira desde as nascentes e a Barragem do Rio Colônia, em Itapé.
Sdgundo o superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho. a retirada das baronesas tem que ser feita para evitar riscos estruturais naquele equipamento público, que liga o centro da cidade ao Góes Calmon e bairros da margem direita. Para essa operação que está sendo executada por 26 operários estão sendo  utiizadas uma escavadeira hidráulica e seis caçambas.

DESTINO INADEQUADO
Após a remoção das plantas aquáticas elas serão levadas para o aterro sanitário, vez que Ongs ambientais de Ihéus se mobilizaram e impetraram uma ação, impedindo que as baronesas fossem despachadas rio abaixo para as praias de Ilhéus. Caso o município descumpra a medida judicial, a prefeitura de Itabuna estará sujeita a pagar uma multa por destinação inadequada do material.
A STTRAN (Secretaria de Transportes e Trânsito ) fez a interdição da ponte ao tráfego de veículos automotores e orientou os usuários a buscar rotas alternativas no seu deslocamento. 
Apesar de não saber mensurar o volume da vegetação acumulada junto à ponte, Lino explicou que há cerca de 200 metros da calha preenchidos, inclusive com lixo, a exemplo de materiais plásticos, garrafas PET e até móveis e utensílios carregados pela cheia do Cachoeira.
“É um trabalho demorado, temos que ter paciência e vamos garantir que a ponte Miguel Calmon (popularmente conhecida como Ponte do Marabá) não sofra nenhum dano como em anos anteriores, inclusive na maior cheia da história registrada no final de dezembro de 2021”, afirmou o superintendente, enfatizando ainda que a ação da Força-Tarefa deve durar o tempo necessário à desobstrução da calha da rio.