DANCE QUE O LORDÃO GARANTE... FIM DE UMA ERA DE OURO; MORRE KOCÓ AOS 73 ANOS
DANCE QUE O LORDÃO GARANTE... FIM DE UMA ERA DE OURO; MORRE KOCÓ AOS 73 ANOS



Tonet por Tonet

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Cidadão Clovis Figueredo Leite: Kocó do Lordão morre aos 73 anos. Ícone de uma geração que dançou ao som da sua banda desde os bons tempos do Ritmos Lord, nas domingueiras do Lord Hotel. O Nelson (Nelsão) Muniz Barreto foi o padrinho dessa banda. Aquele espaço que reunia a galera da época, foi o berço da sua musicalidade e trampolim para que se transformasse num dos maiores ídolos da música popular da Bahia. Ao lado de Sabará, Mimide, Jô Carlos, Filemon e muitos outros que ganharam a estrada e deixaram sua marca nos quatro cantos dessa Bahia.
Carioca, Kocó chegou em Salvador na década de 60 e desembarcou em Itabuna em 1972. Músico, era formado em Administração e além de vocalista, compositor e band leader do Lordão que fez história tocando ritmos dos mais diferentes atraindo um público cativo e diferenciado.
Tinha o título de Cidadão Itabunense, era detentor da Comenda Firmino Alves e recebeu a comenda 2 de Julho, outorgada pela Assembleia Legislativa da Bahia através do Vereador Fabricio Pancadinha.
Kokó estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Salvador onde foi submetido à um transplante de fígado. Porém, após a cirurgia enfrentou complicações pós-operatórias culminando com o óbito na tarde desta segunda-feira, dia 19.
Ele deixa viúva Sônia, filhos e netos.
Até o momento, a família ainda não divulgou local do velório e horário do sepultamento.