
Tonet por Tonet

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Itabuna hoje está vivendo um período de baixo astral não que se refere à questão de saúde púbica. Com a Covid já são mais de 28 mil casos confirmados e 503 óbitos. Agora, aparece a Dengue pra dividir as atenções com o pior momento na história da saúde pública no país. Itabuna entrou em estado de alto risco depois do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes (LIRAa) e já registra 8,8 % de focos de infestação em vários pontos da cidade. De acordo com o levantamento, até a semana passada o município já contabilizava 110 casos de locais com maiores ocorrências das arboviroses que foram detectadas nos bairros Sarinha Alcântara, Jaçanã, Jardim Primavera, São Caetano, Jardim Vitória, Califórnia e centro da cidade. Os maiores índices de infestação predial foram localizados nos bairros Sta. Catarina com 29,1% e Sta. Clara com 23,07 por cento. Agentes de Combate às Endemias estão mobilizados visitando residências e pulverizando locais considerados de alto risco. Lembrando que em 2015 na gestão do ex-prefeito Claudevane Leite um grande surto de dengue, zika e chikungunya, elevou os índices de infestação predial para 13,7%, número considerado muito alto, vez que o Ministério da Saúde prevê um máximo de um por cento. Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica, Emerson Oliveira, o combate ao mosquito Aedes Aegypti está sendo intensificado com visitas às residências, pulverização de inseticidas com bombas costais, recolhimento de pneus e o rotineiro trabalho educativo, sendo que já foram feitos mutirões no São Caetano, Sarinha Alcântara, Mangabinha e Jardim Vitória. Ele alerta para que os moradores evitem água parada em quaisquer recipientes e fechem corretamente os reservatórios. Por segurança Emerson adverte ainda que o LIRAa não pode ser feito em residências com gestantes, pessoas gripadas, com Covid-19 ou isoladas. O objetivo é traçar um perfil epidemiológico da situação conforme solicitação do Núcleo Regional de Saúde Sul, da Sesab (Secretaria de Saúde do Estrado da Bahia).