A crise por que passam bares e restaurantes em Itabuna levou um grupo de empresários do setor à Câmara de Vereadores com o objetivo de apresentar números que ilustram o nível da crise enfrentada desde o início da pandemia. O grupo destacou que o setor gerava  cerca de dois mil empregos diretos e cinco mil indiretos, mas com a pandemia foram  forçados  a  demitir mais de 1.500 funcionários e fechar as  portas de mais de 20 estabelecimentos desse segmento. Para  minimizar a  situação  eles  desenvolveram um protocolo de segurança com regras, tipo:  funcionamento até às 11 da noite, redução de mesas em 50% (distância de 2 mts entre elas, com um máximo de seis ocupantes por mesa) além da proibição de clientes em pé. Outra medida é a divulgação dessas regras através de panfletos, adesivos e redes sociais. O presidente da Câmara, Erasmo Ávila (PSD), declarou seu apoio aos empresários  e indicou uma comissão  de vereadores  para  acompanhar o protocolo de segurança que assegure o funcionamento desses estabelecimentos comerciais.  Um representante do grupo revelou que a  situação é muito crítica porque "não  temos como pagar impostos, títulos estão sendo protestados, cheques devolvidos além de pais e mães desempregados num segmento que envolve de garçons, a cozinheiras e músicos que são contratados temporariamente”, frisou.