
Tonet por Tonet

Tonet por Tonet
Maria Antonieta. Maria. Tunica. Niêta. Tiêta. Tonton. Tony. Totó. Tonha. Tonet.
Tenho um currículo modesto. Fui uma das primeiras mulheres aqui no sul da Bahia a assumir a editoria de um jornal diário, Tribuna do Cacau, do industrial Hugo Kaufmann Junior. Comecei escrevendo uma coluna de amenidades, depois fui revisora, e depois com a saída de Eduardo Anunciação, assumi a editoria. Por lá fiquei dez anos. Passei pela TV Sta. Cruz como editora-chefe, logo nos primeiros anos da sua inauguração. Saí de lá para ser assessora de Comunicação da Prefeitura de Itabuna na gestão do prefeito Fernando Gomes. Passei pela assessoria de Imprensa da Emasa. Estive na chefia da assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Itabuna por duas vezes: uma, na gestão de Emanoel Acilino; outra , na de Ruy Machado. Por duas vezes comandei a assessoria de Imprensa da FICC, uma delas, sob o comando do Prof. Flavio Simões. Editei dois jornais alternativos: “Expresso 15” e outro prá lá de underground: “Cobras & Lagartos”. Tive passagens pelo rádio, num deles, o programa “Radioatividade” na antiga Rádio Clube (hoje Nacional) e o “Ponto Quatro” na Rádio Difusora com os jornalistas Ramiro Aquino, Joel Filho e Raimundo Nogueira. Esse é o meu caminho. Essas são conquistas pessoais, profissionais, mas acima de tudo conquistas que me alargaram horizontes, identificaram minhas potencialidades e solidificaram meu caráter.
As palavras nunca foram obstáculos para mim. Nem paredes, nem muros. Ao contrário, sempre foram pontes para compreender, para mediar, para atravessar, para informar. Sempre foram portas para reivindicar, para enxergar, para responder e principalmente para perguntar. E nunca, nunca, silenciar. O silêncio não faz parte da alma do jornalista.